Esta história começa na Grécia Antiga, por volta do ano 490 A.C., quando, ao final da Batalha de Maratona...
Tudo bem. Não vou exagerar.
Na realidade, precisei de aproximadamente cinco anos e meio para ter coragem de correr uma maratona.
42 km e 195 m.
Aí estava o desafio. E ao longo dos últimos seis meses, foram treinos e mais treinos até chegar o grande dia.
19 de junho de 2011.
Dia ensolarado com baixa umidade relativa do ar.
Nos 3 primeiros quilômetros, não deu para imprimir o ritmo desejado, por conta do fluxo de corredores.
Depois, com o ritmo encaixado, cheguei ao 10º quilômetro sem dificuldade, alcancei os primeiros 21 quilômetros no tempo planejado e pude chegar inteiro até o quilômetro 30.
Ultrapassei o temido quilômetro 34 e segui em frente ainda no ritmo planejado.
A partir do final do quilômetro 37, as pernas começaram a sentir o esforço. E daí por diante, os quilômetros finais foram na raça. Parecia o limite.
O incrível, é que nos 200 metros finais, as dores passaram, as pernas retomaram as forças e a sensação de cruzar a linha de chegada e ser recebido pela família é inexplicável. Diferente de todas as outras provas.
Para tentar traduzir: a gente se sente um pouco como Fidípedes, que após a vitória grega na Batalha de Maratona... A diferença é que não há morte no final. O que há é transformação.
E espero ter me transformado numa pessoa melhor.
A prova durou 4 horas 25 minutos e 48 segundos e valeu cada gota de suor e ainda vai render muitas outras histórias pra contar.
Márcio.
Parabéns Marcião... e pensar que vc rejeitava um dia correr a maratona...
ResponderExcluirFico feliz por ter realizado esse desafio.
grande abraço
que venham outros.
Zé fabrício
Você é um vencedor... MEU HERÓI!
ResponderExcluirSempre estarei na chegada te esperando.
Parabéns.
Beijão.
GUTA